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Serpentes, Sementes e um Salvador

Foto do escritor: Nancy DeMoss WolgemuthNancy DeMoss Wolgemuth

Por Nancy Demoss Wolgemuth


Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: "Não comereis de toda árvore do jardim?" – Gênesis 3:1

Eu aterrissei em Gênesis 3, sete semanas depois do meu casamento recente. Nós ainda somos bem recém-casados. Muito apaixonados. Ainda espantados com o que Deus realizou. Ainda admirados pelo presente que Deus nos deu um no outro. Ainda encantados e explorando a maravilha do que é ser "uma só carne".


E já cientes da presença da serpente em nosso casamento. Um intruso que sabe melhor do que a maioria da intenção de Deus para nosso casamento — um que despreza Aquele que nos uniu e odeia a história que nosso casamento deve contar.


Este vilão, disfarçado em vestes de luz, passando-se como uma voz de razão e justiça, vem a mim em momentos desprotegidos. Ele vem até nós no doce jardim do nosso novo amor e planta no solo da minha mente sementes de dúvida sobre coisas que Deus revelou ser verdade; evoca medos de que meu Criador pode não ter meu melhor interesse em mente; chama-me para exaltar minha vontade sobre a de Deus, imaginar que meu caminho é superior ao dele, e para avançar de forma independente do meu Deus e do meu noivo.


Reconheço a influência sutil, mas nefasta da serpente:


  • quando ser ouvida e compreendida importa mais para mim do que ouvir e ser compreensiva;

  • quando ser provada certa é de maior preocupação para mim do que ser humilde;

  • quando eu assumo o melhor sobre mim mesma e menos do que o melhor sobre o meu precioso Adão;

  • quando eu amplio as deficiências do meu marido em minha mente, ao mesmo tempo em que faço concessões para (ou nem reparo) as minhas próprias;

  • quando busco ser o tipo de esposa que muitas vezes desafiei outras a serem, à parte de uma infusão diária, momento a momento da graça de Deus, que é sobrenatural e capacitadora;

  • quando sinto mais urgentes as minhas necessidades e planos e prioridades do que as do meu marido;

  • quando ser vista e conhecida parece assustador e confinante;

  • quando trabalhar em dois-tornando-se-um exige mais esforço do que quero dar no momento;

  • quando tento controlar meu marido ou o resultado de uma conversa ou decisão;

  • quando eu arranco o cajado das mãos do meu pastor.


Gênesis 3 me lembra que nada disso deve vir como uma surpresa — que eu não sou a primeira noiva a ouvir e a atender à sirene da serpente, que suas táticas foram experimentadas pela primeira vez em recém-casados, que ele pretende separar o que Deus uniu.


Isso me lembra que dor, alienação e promessas quebradas são o fruto de confiar na serpente ao invés Daquele que criou e casou a mim e meu companheiro.

Também me lembra que no mesmo instante que aquela primeira noiva sucumbiu ao som da serpente, outra semente foi semeada — semeada por um Deus que perseguiu o coração errante da mulher com sua infinita misericórdia e graça, a semente do evangelho, de promessas feitas e cumpridas, promessas de uma Semente ferida que um dia se levantaria para esmagar a cabeça da serpente.


Isso me lembra que minha esperança e o bem-estar do nosso casamento não repousam na força do meu marido ou na minha, ou em nossos esforços determinados para fazer isso bem. Nossa esperança está naquela Santa Semente, ferida por nós, que tomou nossa vergonha como sua, entregou-se por nós, e vestiu nossa nudez com roupas de sua própria justiça, adquiridas pelo derramamento de seu sangue.


Este Salvador nos permitirá nos apegar um ao outro, a amar um ao outro profunda, altruísta e fielmente, viver como uma carne, humildemente, cumprir alegremente nossas responsabilidades dadas por Deus neste casamento, escapar das sugestões da serpente, caminhar juntos na luz com nosso Criador, ser perdoados quando caímos, e nos juntarmos a ele na vitória sobre os projetos malignos da serpente.


Fale sobre Isso


Afirme seu cônjuge pela forma como ele ou ela reflete os bons propósitos de Deus para o seu casamento. Que padrões de alegre obediência você enxerga? Como, pela graça de Deus, vocês têm crescido juntos?


(Esse texto é um capítulo do livro devocional "Felizes para Sempre: Encontrando Graça nas Bagunças do Casamento" escrito por John Piper, Douglas Wilson e Francis Chan. Você pode comprar o livro aqui. )



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