O Silêncio Não é Uma Opção: Um Chamado aos Cristãos sobre o Aborto
- Éden Publicações
- 12 de mar.
- 3 min de leitura
Você já parou para ouvir o grito silencioso dos que nunca terão voz? Em um mundo que celebra a “escolha” e conveniência pessoal como um deus intocável, milhões de vidas são apagadas antes mesmo de verem a luz do sol. O aborto não é apenas uma questão política ou social – é um campo de batalha espiritual onde a imagem de Deus é profanada e a santidade da vida é sacrificada no altar conveniência.
Como cristãos, guiados pela Palavra infalível de Deus e pela soberania do Criador, não podemos mais ficar em silêncio.
É hora de erguer a voz, firmar o coração e tomar posição.
A Verdade que Não Podemos Ignorar
No princípio, Deus soprou vida (Gênesis 2:7). Cada ser humano, desde o momento da concepção, carrega o selo divino – a imagem do Deus Eterno e Pessoal (Gênesis 1:26-27). O Salmo 139:13-16 ecoa como um trovão: “Tu formaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. [...] Teus olhos viram meu embrião.” Não há espaço para ambiguidade aqui. A vida no útero não é um amontoado de células descartáveis; é uma obra-prima de Deus, planejada antes da fundação do mundo (Efésios 1:4).
Abortar é, portanto, não apenas um ataque à criação, mas uma afronta ao próprio Criador.
E, no entanto, o mundo nos bombardeia com mentiras sedutoras: “É apenas um corpo, uma escolha, um direito.” Mas, o que a Escritura nos ensina sobre direitos? Nosso corpo não nos pertence – ele é templo do Espírito Santo, comprado por preço (1 Coríntios 6:19-20). A liberdade que o mundo oferece é uma corrente disfarçada, enquanto a verdadeira liberdade está em submeter-se à vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável (Romanos 12:2).
O Chamado à Coragem
Nós somos herdeiros de uma tradição que enfrentou tiranos, desafiou impérios e defendeu a verdade com sangue, suor e lágrimas. Homens como João Calvino, John Knox e os puritanos não se curvaram ao conforto da apatia – eles viveram e morreram pela glória de Deus.
Hoje, o aborto é o tirano que ruge em nossa porta, ceifando mais de 50 milhões de vidas por ano globalmente.
Será que vamos cruzar os braços enquanto o sangue dos inocentes clama da terra (Gênesis 4:10)?
Homens, Deus os chama a serem protetores, líderes e defensores da justiça. Não fujam da responsabilidade de falar pela vida, de apoiar as mães em crise e de confrontar o pecado com ousadia amorosa.
Mulheres, vocês são chamadas a refletir a compaixão de Cristo, a nutrir a vida e a resistir à cultura da morte com a força que vem do Alto.
Juntos, como igreja, somos o sal da terra e a luz do mundo (Mateus 5:13-14) – mas de que serve o sal que perdeu o sabor ou a luz escondida debaixo do cesto?
A Esperança em Meio ao Caos
Não se engane: o aborto é um mal terrível, mas não é o fim da história. Nosso Deus é poderoso para salvar, curar e restaurar. Há esperança para a mãe que carrega o peso da culpa, para o pai que falhou em liderar, para a sociedade que trocou a verdade pela mentira.
Mas graça não é licença para silêncio. É um chamado à ação. Precisamos equipar-nos com a verdade, argumentar com clareza e amar com fervor. O aborto não é apenas errado – ele é indefensável à luz da ciência, da razão e, acima de tudo, da Palavra de Deus.
O bebê no ventre é uma pessoa, viva e digna de proteção.
Tome Posição Hoje
Chega de hesitação. Chega de neutralidade.
O silêncio dos cristãos é a arma mais letal nas mãos da cultura da morte.
É hora de se levantar como um exército de luz, armado com a verdade e movido pelo amor. Vocês foram chamados para este tempo, para este combate, para esta glória.
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