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O Custo da Resistência Radical

Foto do escritor: Hensworth JonasHensworth Jonas

Por Hensworth Jonas


Quase todas as nações que registram um grande fluxo de imigrantes têm preocupações com a assimilação. Pessoas de diversas origens e sistemas de crenças passam por uma assimilação quando se veem como parte de uma comunidade mais ampla. Quer falemos sobre ideias, nutrientes ou imigração, a assimilação descreve o ato de incorporar algo e absorvê-lo inteiramente. Culturalmente, a assimilação frequentemente é bem-vinda por aqueles que estão no grupo dominante, que desejam preservar seus valores e costumes. Entretanto, alguns grupos minoritários resistem a ela por temerem perder sua identidade e serem absorvidos pela cultura dominante.

No entanto, a assimilação também pode ocorrer em questões espirituais. Numa cultura onde a igreja está perdendo rapidamente sua influência e enfrenta hostilidade aberta à fé cristã, alguns crentes procuram acomodar-se ao mundo, a fim de mitigar a aspereza e a hostilidade que experimentariam caso contrário. Porém, como deveríamos pensar biblicamente sobre tais tentativas de busca por crédito e aprovação mundana?

O livro de Daniel é particularmente relevante para responder a essa pergunta. Naquela época, no início do século VI a.C., a Babilônia era a maior potência do mundo. Os babilônios tiveram um grande império e conquistaram povos em grande parte do mundo conhecido. Sempre que invadiam e derrotavam um país, exilavam muita gente, principalmente as classes profissionais. Essa deportação incluía artesãos, estudiosos, sacerdotes e oficiais do governo, incluindo militares e nobres. Eles tomavam os exilados e forçavam-nos a viver na Babilônia, onde procuravam assimilar os cativos à sua cultura e aos seus costumes. Dessa forma, removiam potenciais rebeldes da base de poder em seu país de origem e esperavam que tais exilados eventualmente adotassem os valores e padrões da terra dominante. À medida que perdiam sua própria cultura, crenças e valores, e a Babilônia tornava-se seu novo lar, muitos paravam de resistir às reivindicações do império.

O livro de Daniel é uma história principalmente sobre Daniel, um exilado judeu, e seus três amigos, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e seus confrontos com o imperador da Babilônia, Nabucodonosor, por se recusarem a assimilar suas exigências. Como o desejo de permanecerem fiéis à fé de seus pais num ambiente estranho (e por vezes hostil) foi aplicado na prática?


Desprezo pela Exclusividade

Em Daniel capítulo 3, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (que foram seus nomes babilônicos) já haviam sido nomeados a posições de poder e influência, ao lado de Daniel, por causa de sua evidente sabedoria e confiabilidade. Eles trilhavam uma carreira de sucesso em seu novo lar forçado. Mas então chegou o momento da verdade: Nabucodonosor construiu uma estátua enorme nos arredores da Babilônia e convocou representantes de todo o império para virem e se curvarem em adoração a ela (Dn 3.1-5). E assim todos fizeram como o rei ordenou – isto é, todos, exceto Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (3.6-12; presume-se que Daniel deve ter estado em outro lugar naquele dia).

Quando o monarca babilônico, Nabucodonosor, prestou atenção nesses três homens que ainda permaneciam em pé enquanto todos os demais se prostravam, perguntou-lhes: “É verdade, ó Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vós não servis a meus deuses, nem adorais a imagem de ouro que levantei?” (Dn. 3.14). É claro que eles, como homens comprometidos em honrar o Deus vivo e verdadeiro, jamais poderiam se prostrar diante de uma imagem. A punição pela desobediência era uma fornalha ardente.

Curiosamente, a imagem erigida por Nabucodonosor nunca recebeu um nome. Os babilônios tinham vários deuses, mas não sabemos se aquela estátua recebeu o nome de qualquer divindade. Na verdade, a pergunta de Nabucodonosor aos hebreus pode nos dar uma dica sobre o que a estátua representava. Alguns estudiosos das Escrituras dizem que uma possível tradução alternativa do versículo 14 seria: “É verdade, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vocês não servem aos meus deuses ao adorar a imagem de ouro que ergui?”. Nessa perspectiva, a imagem de ouro não representa um deus; representa todos os deuses, valores, crenças e, essencialmente, a cultura da Babilônia Nabucodonosor sabia que sua capital era cosmopolita e pluralista. Havia pessoas de várias terras e todas tinham religiões e deuses diferentes. Ele disse a todos: “Não estou pedindo que vocês adorem meus deuses (os deuses da Babilônia) ao invés do seu próprio deus. Estou pedindo que você adore os deuses da Babilônia juntamente com os seus”. O rei estava deixando bem claro que eles tinham permissão para adorar quaisquer deuses que quisessem. Mas a lei determinava que deveriam afirmar publicamente a religião e os valores oficialmente sancionados. Em outras palavras, para abordar o mesmo princípio no século XXI, podemos dizer: “Não estou pedindo que você abandone a sua visão do casamento bíblico; apenas exijo que você endosse e até mesmo participe de nossas redefinições de outros tipos de casamento – ou você será acusado de crimes de ódio e de violação de direitos civis”.

Aqueles que não afirmavam a exclusividade de seu deus tiveram poucos problemas com o decreto de Nabucodonosor. Ficaram felizes em afirmar o pluralismo e adicionar mais uma divindade ao seu panteão. Por outro lado, poderiam particularizar sua fé, adorando o seu próprio deus em privado, mas adotando uma religião pluralista em público, como todo mundo. A mesma pressão para nos conformarmos é aplicada em nossa geração perversa. Ouvimos por aí: “Em privado, você pode adorar da maneira que quiser, mas em público, deve curvar-se às exigências do pluralismo. Você não pode fazer reivindicações exclusivas para sua religião”. É assim que funciona a maioria das sociedades pluralistas – procuram assimilar você na cultura pública, forçando-o a particularizar sua fé.

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não aceitariam nada disso. Esses homens não estavam escondidos num pequeno enclave monástico afastado do mundo. Eles, juntamente com Daniel, estavam profundamente envolvidos com a cultura da Babilônia. Haviam recebido uma educação babilônica e trabalhavam no serviço público como servidores civis e, portanto, faziam parte do sistema. Estavam seguindo as instruções do Senhor de servir àquela cidade, orar por ela, trabalhar pela sua prosperidade e envolver-se em suas atividades culturais e econômicas (veja Jr 29.7). Mas havia um limite que não podiam ultrapassar — quando obrigados a privatizar sua fé, esses homens disseram: “Não! Não podemos fazer isso, não importa quais sejam as consequências”. Eles foram verdadeiramente corajosos A pergunta que fica para cada um de nós é: será que assimilamos a cultura de nossas comunidades, escolas e locais de trabalho ou estamos resistindo à pressão? Se você não entende a pergunta, isso pode ser um indicativo de que já tenha assimilado e escolhido o pluralismo, possivelmente sem muita reflexão ou deliberação. Concordou com a noção de que todos, independentemente de suas crenças, devem ter seu posicionamento tratado com igual respeito e receber igual credibilidade e dignidade. Você abraçou o conceito cultural de que ninguém pode ter suas opiniões rejeitadas, pois isso seria intolerância. Curvou-se ao valor de que “se dar bem” com os outros é, em última análise, mais importante do que a verdade. As questões da antiga Babilônia não estão longe das questões dos nossos dias.


Conflito de Interesses

Nabucodonosor, o rei da Babilônia, considerou a atitude de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego como um ato de traição e portanto, ficou furioso. Esses três membros do governo hebreu o desafiaram de frente e publicamente ao não se curvarem diante do ídolo que erigiu. Em Daniel 3.17–18, lemos a resposta dos jovens ao renovado ultimato real de curvar-se ou morrer (v. 14–15). Disseram a Nabucodonosor: “Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste”.

Essa é uma declaração verdadeiramente notável. Veja a primeira parte dessa afirmação. Eles basicamente disseram: “Acreditamos que nosso Deus é capaz de nos salvar. Ele certamente pode nos resgatar de sua mão”. Os amigos não apenas disseram que Deus pode; disseram, na verdade: “Acreditamos que Deus fará. Estamos convencidos de que Ele quer. Mas ainda que não nos livre, não nos curvaremos diante dessa imagem”. Esses eram homens de princípios profundos. Mas mesmo os princípios podem desaparecer ou derreter com a quantidade certa de pressão. É necessário algo mais profundo.

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não abandonaram seus princípios apesar da enorme pressão porque não tinham um conflito de interesses – estavam focados exclusivamente na glória de Deus. Eles não exigiam que o Senhor servisse aos seus caprichos; entendiam que era seu dever curvar-se somente aos interesses Dele. Deixaram bem claro a Nabucodonosor que seu amor pelo Senhor era incondicional. Não estavam envolvidos com seu Deus para obter nada, quer fosse proteção, conforto material, posição social ou fama pessoal. Eles estavam prontos para dar qualquer coisa, mesmo sacrificialmente, ao seu Deus.


 

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não abandonaram seus princípios apesar da enorme pressão porque não tinham um conflito de interesses – estavam focados exclusivamente na glória de Deus.


 

Alguns de nós podem estar muito decepcionados com Deus neste momento. Podemos não estar preparados para admitir publicamente, mas não deixa de ser verdade. Alguns podem estar prontos para abandonar o ministério, ou mesmo a igreja, e abraçar a ampla cultura do mundanismo. Essas pessoas podem até sentir que seguiram as regras e levaram uma vida muito boa, mas tiveram alguns pedidos negados. Elas querem saber por que precisam continuar confiando em Deus e dando tudo de si a Ele, sem receber o que desejam em troca.

Se essa é nossa atitude, devemos nos perguntar se efetivamente estamos servindo a Deus ou se os nossos esforços são simplesmente uma tentativa de usá-Lo. Nossas vidas nunca foram realmente centradas em Deus; somente buscávamos nossa própria agenda. Pensamos: “Se eu obedecer a Deus e orar, Ele me dará o que quero”. Mas se eu não conseguir o que quero, não há razão para ficar aqui e continuar servindo.

Esse não era o posicionamento daqueles três jovens hebreus. Eles estavam preparados para confiar em Deus, independentemente do preço, pois não tinham segundas intenções. Para eles, Deus deveria ser obedecido porque Ele é Deus, não porque receberiam algo em troca. Da mesma forma devemos confiar, amar e servir ao Senhor, não pelo que esperamos ganhar com isso, mas por causa de quem Ele é. Nosso propósito é servir ao plano de Deus, e não promover o nosso. Essa é uma questão que precisamos resolver internamente. Acreditamos que o nosso Deus é suficiente para nós? Ele é capaz de nos libertar de acordo com Sua Palavra? E se Ele não o fizer, estamos dispostos a dar nossas vidas por Ele?

Esses jovens hebreus haviam concluído que, se Deus decidisse não resgatá-los da morte, os resgataria através da morte. Não importava o que Nabucodonosor fizesse, eles já tinham vencido. Se você morrer num relacionamento correto com Deus, acordará em Seus braços. Não haverá nada além de liberdade, libertação e alegria. Como resultado, os cristãos sempre estão seguros, na vida ou na morte. Nosso Deus é digno de qualquer sacrifício que Ele nos chame a fazer, porque é totalmente amável, a estrela brilhante da manhã, o mais belo entre dez mil.


Confusão Sobre a Aflição

Nabucodonosor estava furioso. Sua indignação foi incendiada pela flagrante traição de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Ele fez com que seus servos aquecessem a fornalha sete vezes mais que o normal (Dn 3.19), amarrassem os jovens hebreus e os jogassem lá. A narrativa deixa claro que a fornalha estava tão quente que os soldados que os atiraram lá dentro morreram por causa do calor (v. 22).

Então o rei se posicionou em algum ângulo do qual pudesse assistir tudo. Ele ficou surpreso com duas coisas que viu. A primeira foi que esses três homens estavam andando na fornalha (v. 25). Lembre-se, os soldados morreram ao chegarem perto, e esses três rebeldes estavam dentro da fornalha dando uma volta! A segunda coisa, ainda mais chocante, foi que não havia apenas três homens lá; um quarto se juntara a eles de alguma forma. Quem era ele? Nabucodonosor ficou pasmo e disse aos seus conselheiros: “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. Tornou ele e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses” (v. 24–25). Afinal, os três homens hebreus foram resgatados por seu Deus.

Essa história incrível nos ensina algumas lições importantes sobre o sofrimento. Primeiro, vivemos num mundo pecaminoso, por isso não deveríamos nos surpreender com o sofrimento. Desde que o homem pecou pela primeira vez, o sofrer tornou-se a nova norma. A corrupção que o pecado trouxe ao nosso mundo não é meramente cosmética – ela atingiu o âmago de tudo. Jó 5.7 diz: “Mas o homem nasce para o enfado, como as faíscas das brasas voam para cima”. 1 Pedro 4.12 é ainda mais direto: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo”.

Em minha experiência, muitas vezes são aqueles que estão relativamente confortáveis economicamente que têm maior probabilidade de lutar com o sofrimento. Quase todas as outras pessoas (ou seja, a maior parte do mundo) esperam sofrer mais cedo ou mais tarde e consideram isso inevitável. Mas aqueles que têm uma boa condição financeira são frequentemente surpreendidos pelo sofrimento. Isso acontece principalmente com pessoas que vivem uma vida relativamente moral e correta. Elas acham que seus recursos e sua boa conduta deveriam protegê-las de realidades dolorosas.

A resposta óbvia para tudo isso é que Jesus viveu uma vida perfeita e, ainda assim, enfrentou muito sofrimento. Não foi por acidente, mas pelo desígnio do Senhor para Seu servo (veja Is 53.3). Se esse era o plano de Deus para o Seu Filho amado, por que nós deveríamos estar isentos? Existem fornalhas na vida pelas quais o povo de Deus deveria estar preparado para passar (Is 43.2). Muitos cristãos ficam profundamente abalados quando enfrentam o sofrimento porque nunca foram preparados para ele. Isto não está certo.

A segunda lição que podemos aprender em Daniel 3 é que Deus usa as provações para transformar nossas vidas. Ele estabeleceu que o sofrimento está relacionado ao caráter assim como o fogo está relacionado ao ouro. Já vimos essa verdade em 1 Pedro 1.6–7: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”.

A fé que atravessa o sofrimento é comparável ao ouro que passa pelo fogo. O que o fogo faz com o ouro? Torna-o melhor, mais bonito e mais puro. Nunca nos tornaremos pessoas contentes e totalmente satisfeitas em Cristo até que o sofrimento nos obrigue a chegar ao fim de nós mesmos e ver que não merecemos nada devido ao nosso pecado. Nunca nos tornaremos pessoas solidárias com corações compassivos até que o sofrimento nos obrigue a passar pelos horrores e pelas dores que os outros experimentam quando sofrem. O sofrimento nos humilha ao revelar nossos corações e mostrar quão facilmente murmuramos e reclamamos contra Deus e caímos em diversas tentações. Na verdade, nós precisamos de sofrimento.

A verdade é que não há como saber quem somos até sermos testados. Não há como aprender a confiar em Deus até que estejamos nos afogando em desespero. Não há como ter simpatia por outras pessoas que sofrem, a menos que tenhamos sofrido. Se nos apegarmos a Jesus enquanto passamos pelas dificuldades, o sofrimento refinará nosso caráter assim como o fogo refina o ouro.

Há mais uma lição essencial sobre o sofrimento que devemos aprender em Daniel 3. Muitas pessoas são destruídas em vez de serem refinadas por ele. O sofrimento às vezes as leva a abandonar a fé ou a desviarem-se do caminho reto. O que precisamos saber para crescer e sermos purificados pelo nosso sofrimento em vez de arruinados por ele? A resposta é que temos um mediador entre Deus e nós, alguém que se solidariza conosco em meio ao fogo de nossas vidas. Não podemos passar pela fornalha sozinhos.


 

Se nos apegarmos a Jesus enquanto passamos pelas dificuldades, o sofrimento refinará nosso caráter assim como o fogo refina o ouro.

 

Em Daniel 3 aprendemos que alguém “semelhante a um filho dos deuses” apareceu para ministrar àqueles três homens de Deus em meio à fornalha ardente (v. 25). Nabucodonosor pensou que ele era o anjo de Deus, enviado para proteger Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (v. 28). Mas não era um mero anjo; era nada menos que Deus numa forma visível, uma manifestação pré-encarnada do próprio Senhor Jesus Cristo. Séculos antes, Deus havia prometido ao Seu povo: “Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador” (Is 43.1-3). Ele cumpriu essa promessa quando Cristo entrou na fornalha para estar com aqueles três jovens.

No entanto, entrar na fornalha babilônica foi um mero ensaio para o dia em que Jesus suportaria a fornalha final por nós na cruz do Calvário. Seu sofrimento ali remove o aguilhão de nosso sofrimento e nos permite conhecer Sua presença conosco em meio às nossas dores mais profundas. Quando compreendermos a mediação de Cristo por nós na cruz, alcançando o perdão de todos os nossos pecados e nos justificando diante de Deus, todas as outras fornalhas em nossas vidas são reduzidas e não nos intimidam mais. A compositora do hino, Ethelyn Robinson Taylor, coloca da seguinte forma:


Muito melhor que tudo o que

O mundo pode transmitir

Foi a mensagem que veio ao meu coração.

Como Jesus sozinho

Meu pecado expiou,

E o Calvário tudo cobre.

O Calvário tudo cobre,

Meu passado de pecado e mancha;

Minha culpa e desespero

Jesus levou sobre Si,

E o Calvário tudo cobre.


A cruz do Calvário não é como as apólices de seguro deste mundo, nas quais temos que ler as letras miúdas para garantir que todos os riscos estão devidamente cobertos. Esse não é o caso quando somos cobertos pelo sangue de Jesus – aquele rio carmesim que nos faz brancos como a neve. Toda culpa, vergonha, sujeira e justiça própria são cobertas, e nossa comunhão com o Pai celestial é completamente restaurada. Quando temos essa convicção, o tempo na fornalha transforma nossa escória no mais puro ouro.



 

(O texto acima foi extraído do livro "Radicais: Discipulado Fiel em um Mundo Hostil" de Hensworth Jonas. Você pode comprar o livro aqui.

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