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A Importância de Casar e Ter Filhos

Por Herley Rocha


No dia 27/05/24, o IBGE divulgou dados de sua pesquisa de 2022, demonstrando que “os brasileiros estão se casando cada vez menos e se divorciando cada vez mais. Demoram mais tempo para casar e o tempo de duração das uniões também vem diminuindo ao longo dos anos”. Segundo o IBGE, desde 2015, o total de registros de casamento tem apresentado tendência a queda.


Em tempos de relacionamentos líquidos, em que a permanência e o compromisso são constantemente desafiados pela busca por satisfação imediata, o conceito de casamento tradicional (até que a morte os separe) parece antiquado para muitos.


Como estamos inseridos em uma cultura que hiper valoriza a liberdade individual e o desapego afetivo ao próximo, o casamento, infelizmente, tem sido vitimado, pelas pressões da individualidade e autossatisfação. Nesse cenário, as pessoas, olham para o compromisso conjugal com total desinteresse, pois ele se tornou apenas um obstáculo custoso para a construção de um reino de apenas um habitante (Ego).


Entretanto, mesmo entendendo, como cristão, que ninguém é obrigado a se casar, podemos, a partir do ensino Bíblico, pontuar que os cristãos não podem, jamais, abraçar essa visão secularizada a respeito do casamento. Para um cristão, partindo do ensino da Bíblia, o casamento é algo extremamente valorizado, porque é a união mais profunda de relacionamento existente, bem como, e mais importante, porque aponta para algo além dele, para o casamento entre Cristo e a sua Noiva.


Dessa forma, como cristãos, precisamos valorizar o casamento, a começar em manter e zelar por ele, jamais abraçando e aceitando uma cultura que normalizou o divórcio.


Casamento tem um alto preço para os envolvidos, porém, com rendimentos extremamente prazerosos e festivos.

Isso vale para a questão de ter filhos.


Obviamente que se você for ver filhos por uma perspectiva de mercado, eles sempre estarão na planilha de orçamento familiar na “aba” de passivos. Uma pesquisa do IBGE mostrou que criar um filho até os 18 anos de idade, as despesas podem variar entre R$ 239 mil e R$ 3,6 milhões. Obviamente que a chegada de filhos muda a rotina, bem como os gastos aumentam consideravelmente, tomando cerca de 30% do orçamento mensal, conforme estudos feitos pelo IBGE.


Entretanto, pautados pela fé cristã, precisamos olhar para os filhos não por um prisma mercadológico, mas biblicamente orientado.


Por essa ótica, veremos que não tem como quantificar ou precificar algo que inestimável valor, que é a beleza e bênção de poder gerar e criar uma vida.

Além disso, aquilo que os filhos trazem e somam a nossa existência, faz com que eles sejam transferidos da “aba” “passivos” para “ativos”.


Na realidade, filhos enriquecem tanto a vida de seus pais que, até mesmo de forma monetária, os recursos se avolumam, numa proporção que nos deixa intrigados, e ao mesmo tempo conscientes de que o Deus providente nos capacita e abençoa no cuidado da herança que ele nos confiou.


Dessa forma, olhe para a bênção de ter filhos como um investimento a longo prazo, em que os recursos investidos agora renderão dividendos grandiosos (nem sempre monetários), e que são distribuídos e desfrutados entre todos os membros da família.


 

© Herley Rocha, 2024.

Publicado com permissão.

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